Dia 29 de Março, um dia com duplo
significado para mim, este ano coincidiu com o lançamento do livro dum antigo amigo. Com a chancela da editora Colibri, foi apresentado na Universidade Lusófona
o “Opinião Do Dia”.
Um livro com cerca de 250 crónicas produzidas pelo Jorge Gonçalves, em
que tanto a forma como o conteúdo são imperdíveis. Não querendo de forma alguma
substituir o Professor, agora Presidente da República, aconselho vivamente a
sua leitura atenta, que implica uma reflexão sobre cada uma delas.
No Auditório, o ambiente estava magnífico, ou não estivesse lá a CPPLP
bem representada.
Fomos ainda brindados com duas excelentes interpretações musicais de Angola,
uma do poema “Namoro” do Viriato da Cruz e outra de música tradicional.
Na última crónica, um tema que é mais uma vergonha para as autoridades
angolanas. Lúcio Lara, número dois do MPLA, que deu posse a Agostinho Neto como primeiro Presidente
da República Popular de Angola, se fosse hoje não teria a nacionalidade
angolana. São as teias que a história tece, talvez pelo facto das revoluções herméticas
serem autofágicas.
Tinha comigo o livro “Angola no Tempo da Ditadura Democrática Revolucionária”,
o que me permitiu conseguir um autógrafo e tirar uma fotografia com o angolano
Adolfo Maria, um combatente, que com um Abraço sublinhou “o seu testemunho dos
tempos de pesadelo mas de luta pela liberdade”.
A festa não podia ser mais bonita, neste dia 29 de Março de 2017.