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sexta-feira, 31 de março de 2017

Opinião Do Dia




Dia 29 de Março, um dia com duplo significado para mim, este ano coincidiu com o lançamento do livro dum antigo amigo. Com a chancela da editora Colibri, foi apresentado na Universidade Lusófona o “Opinião Do Dia”.
  Um livro com cerca de 250 crónicas produzidas pelo Jorge Gonçalves, em que tanto a forma como o conteúdo são imperdíveis. Não querendo de forma alguma substituir o Professor, agora Presidente da República, aconselho vivamente a sua leitura atenta, que implica uma reflexão sobre cada uma delas.
  No Auditório, o ambiente estava magnífico, ou não estivesse lá a CPPLP bem representada.
  Fomos ainda brindados com duas excelentes interpretações musicais de Angola, uma do poema “Namoro” do Viriato da Cruz e outra de música tradicional.
  Na última crónica, um tema que é mais uma vergonha para as autoridades angolanas. Lúcio Lara, número dois do MPLA, que deu posse a Agostinho Neto como primeiro Presidente da República Popular de Angola, se fosse hoje não teria a nacionalidade angolana. São as teias que a história tece, talvez pelo facto das revoluções herméticas serem autofágicas.
 
  Tinha comigo o livro “Angola no Tempo da Ditadura Democrática Revolucionária”, o que me permitiu conseguir um autógrafo e tirar uma fotografia com o angolano Adolfo Maria, um combatente, que com um Abraço sublinhou “o seu testemunho dos tempos de pesadelo mas de luta pela liberdade”.
 
 



A festa não podia ser mais bonita, neste dia 29 de Março de 2017.